quarta-feira, 8 de junho de 2011

FERRARI, ROTHSCHIELD E JEAN LUC COLOMBO...FINALMENTE ACHAMOS A RECEITA!

Olá malas!

Dessa vez fizemos uma degustação a fim de  provarmos vinhos de produtores diferentes que procuraram expressar sua idéias e inovações respeitando o terroir de cada região. Foram escolhidos um branco do Trento, um bordalês mendocino e pra finalizar um grande tinto moderno do Rhône. Vamos?!
1 -  Villa Margon - Trentino Superiore  DOC 2007 - Azienda Agrícola Lunelli - Trento - Itália.

O Enólogo e proprietário Mauro Lunelli responsável pela  vinificação do espumante Ferrari nos anos 80, aceitou o desafio de criar grandes vinhos tranquilos com vocação para o envelhecimento e que imprima todo o caráter da região das frias colinas trentinas. Elegante e aristocrático, teve como base a uva Chardonnay, Pinot Bianco e Sauvignon Blanc. Vinho muito delicado com aromas intensos de fruta  madura, floral, médio corpo e acidez adeuqda com toque herbáceo final agradável. Preciso tomá-lo novamente pos creio que seja perfeito para harmonizar com queijos frescos e pratos leves minimalistas de frutos do mar. Só não entendi o simbolo presente na etiqueta semelhante ao "Biohazard" ou "infectante", vou perguntar ao produtor e depois conto pra vocês.

2 - Flechas de los Andes Gran Corte 2007 - Baron Edmond de Rothschild - Mendoza - Argentina.

Fruta, corpo e estrutura traduzem esse corte quase que bordalês se não fosse pela marcante presenca da Syrah em 30% unida ás Malbec 60%  e Merlot que amadureceram por 14 meses em barrica de carvalho francês novo. Vinho com a cara de seu enólogo ou consultor Michel Rolland; violáceo e impenetrável á luz que pode manter-se em garrafa por muitos anos.

3 - Terres Brulèes  2007 -  Cornas - Côte du Rhône - França.

Feito com uvas Syrah plantadas á margem direita do Rhone; em terraços graníticos voltados para o sul, que facilitam a absorção de todo o sol sendo apelidadas de terres brulées. Feito pelo enólogo da nova geração Jean Luc Colombo, ele denota todo o caráter especiado e frutado da cepa Syrah tornando-a menos truculenta que seus pares tradicionais de Cornas geralmente definidos como chicotadas na língua. Presença de framboesa, violeta, licor de cacau com toques defumados são embalados numa bela acidez e corpo com taninos bem elegantes. Para ilustrar "Cornas" deriva do Celta ressecado ou queimado, e que justifica seu rótulo com velhas parreiras tostando ao sol, para mim foi o melhor vinho da noite. Com noventa  e poucos de Parker, Jean Luc Colombo e seus novos vinhos despontaram inveja e desafetos para com os produtores tradicionais dessa pequena região.

Finalmente conseguimos chegar a uma modelo de degustação onde todos os confrades sairam satisfeitos e pudemos desfrutar de grandes momentos!

Abraço a todos os malas!

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